Plebe Rude funde punk de Brasília e de SP e levanta público
Grupo se apresentou agora há pouco no Lollapalooza, em São Paulo
Fazendo uma mistura entre as origens do punk rock de São Paulo e de Brasília, a Plebe Rude acabou levantando o público que chegou cedo, agora há pouco, no Palco Cidade Jardim, no segundo dia do Lollapalooza, em São Paulo.
Se valendo da presença do guitarrista/vocalista Clemente, do Inocentes, que já há algum tempo é integrante fixo, a Plebe mostrou um repertório cheio de referências, que teve o auge na parte final do set, com o medley “Proteção/Pátria Amada/Geração Coca-Cola”. Até uma roda de pogo se abriu sob um sol de rachar. O líder do grupo, Philippe Seabra, fez menção ao show que o grupo realizou na edição chilena do Lollapaooza (a única banda brasileira lá), na semana passada. “Foi legal tocar essa música na Praça onde o Pinochet (ditador chileno) desfilava, e no dia 31 de março (data do Golpe Militar no Brasil)”.
Antes, ao tocar “Medo”, música do Cólera (veja aqui) que faz parte do repertório da Plebe ao menos desde 2000, Seabra homenageou o vocalista do grupo, Redson, morto no ano passado. O set teve momentos de baixa, em músicas mais lentas, mas na maior parte do tempo agradou mesmo aos mais jovens, que conhecem grande parte do repertório de clássicos da Plebe. Foram músicas que tocaram tanto tempo em tudo que é lugar, que permanecem no gosto popular, e com letras atualíssimas, diga-se.
Antes da Plebe Rude, nos palco principais do Lollapalooza, se apresentaram Cascadura e a cantora Blubell. O movimento hoje é menor do que ontem, e o público parace mais dividios em outras bandas, não concentrados em um grupo só, como ontem, no caso do Foo Fighters. Ainda há ingressos disponíveis, mas a expectativa é que eles se esgotem durante o dia.
Set list completo
1- O Que Se Faz
2- Censura
3- Brasília
4- Minha Renda
5- Esse Ano
6- Luzes
7- Medo
8- Bravo Mundo Novo
9- A Ida
10- Johnny vai a Guerra (Outra Vez)
11- Proteção/Pátria Amada/Geração Coca-Cola
12- Pânico Em SP
13- Até Quando Esperar
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