domingo, 8 de julho de 2012

+ Sexo, Drogas e Rock n' Roll


SEXO, DROGAS E ROCK N’ ROLL ANDAM JUNTOS?
Confira tudo que a autora andréia felix  tem a dizer

Vários rock stars, como Gene Simmons, Keith Richards e Jim Morrison, viveram, ou ainda vivem, uma vida de luxúria e drogas. Por isso, quem ouve o estilo costuma ser mal visto por alguns. É verdade que sexo, drogas e rock n’ roll é a filosofia de muitos, mas será que não é possível curti-los separadamente? Esses três elementos foram apreciados por jovens na década de 60 e chocaram a sociedade conservadora no Festival Woodstock, em 1969. Em contrapartida, depois de tantas mortes no meio musical e a conscientização do jovem quanto a doenças sexualmente transmissíveis e a drogas, surgiu um novo estilo, que sabe ouvir rock e deixar de lado os outros dois componentes da famosa trilogia.

SEXO, DROGAS E ROCK N’ ROLL ANDAM JUNTOS?

Inúmeros famosos seguiram a conhecida trilogia, sexo, drogas e rock n’ roll. Alguns sofreram as conseqüências e não estão mais presentes para contar a história. Já outros, conseguiram se recuperar a tempo e, hoje, levam uma vida saudável, sem bebidas e substâncias ilícitas.

Jimi Hendrix, um dos mais famosos guitarristas do mundo, morreu aos 27 anos, em 1970, sufocado pelo próprio vômito como resultado de uma overdose, que curiosamente foi de remédios para dormir, embora ele sempre usasse entorpecentes. A cantora Janis Joplin morreu com a mesma idade, um mês depois de Hendrix, também de overdose. Um ano depois, Jim Morrison, vocalista do The Doors, foi encontrado morto na banheira de casa, aparentemente pelo mesmo motivo que Hendrix e Joplin morreram.

O filme “Cazuza - O Tempo Não Para”, mostra a vida de vícios e diversão que o carioca teve. Entretanto, o trágico final do cantor foi a morte aos 32 anos de idade, em 1990, que veio depois dele contrair o vírus da AIDS. Outro exemplo parecido foi Fredy Mercury, que faleceu 24 horas depois de declarar à mídia que era portador de AIDS.

Entre tantas mortes, há aqueles que sobreviveram à trilogia, Ozzy Osbourne foi um deles. No entanto, o frontman tem poucas lembranças da época em que viveu submisso aos vícios com as drogas e bebidas. Depois de tratamentos, hoje o cantor mantém uma vida saudável, mas ele mesmo já disse em várias entrevistas que não sabe como ainda está vivo depois de tantas loucuras que fez.

Há ainda aqueles casos inexplicáveis, como o de Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones que, mesmo com mais de 60 anos e décadas usando drogas constantemente, ainda está vivo. Gene Simmons, vocalista do Kiss, já disse inúmeras vezes à mídia que teve relações sexuais com mais de quatro mil mulheres. Mick Jagger também é conhecido pela vida sexual, pois teve sete filhos espalhados pelo mundo, um deles com a brasileira Luciana Gimenez. “Hoje sabemos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e a inconseqüência pode se tornar irreversível”, afirma a diretora de produção da Tv Rock, Paula Febbe.

Bebidas, entorpecentes e mulheres foram a filosofia de vários rock stars. Músicas como “Sister Morphine”, do Rolling Stones, “Cocaine”, do Eric Clapton, “Heroin”, do Lou Reed, “Girls, girls, girls”, do Mötley Crüe, entre outras, só mostram como a famosa trilogia está associada ao rock. Entretanto, “a droga e o sexo já faziam parte da vida de muitos cantores antes do rock nascer. Artistas de jazz já faziam o mesmo e, segundo seguranças de casas de shows, qualquer estilo de música tem usuário de drogas. Os dois estão relacionados mais ao prazer e à diversão”, afirma o jornalista especializado em música, Adriano Coelho.

A junção dos três elementos mais famosos da música ganhou repercussão em 69, na primeira edição do festival Woodstock. “Desde os primeiros anos do rock, na década de 50, a droga e o sexo já faziam parte da vida de quem curtia o estilo, mas o movimento hippie queria chocar, e conseguiram isso através dessa trilogia”, disse Adriano.

SEXO, ALFACE E ROCK N’ ROLL

No século XXI um novo estilo de vida ganhou destaque, o straight edge. Eles ouvem punk e hard core, freqüentam cinemas alternativos, galerias da Rua Augusta, zona central de São Paulo, usam camisetas com dizeres como “drug free”, que significa “livre de drogas”. Além disso, os straight edges não fumam e não usam entorpecentes. Há ainda grupos mais radicais, como os vegan, que além da abstinência ao álcool e a substâncias ilícitas, também não comem carne e derivados. Outros ainda pregam uma vida regrada no sexo, sem promiscuidade.

O termo foi inventado pela banda Minor Threat, no começo dos anos 80, através de uma música que se chamava “Straight Edge” e falava sobre uma pessoa não precisar beber ou se drogar para se divertir. A canção se tornou uma filosofia e é seguida por milhões de pessoas no mundo inteiro.

Fonte: Wiplash

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